Para muitos, a escrita iniciou como um escape ou hobby e transformou-se em uma extensão natural do compromisso com a educação. João de Oliveira Filho, um veterano em sala de aula, exemplifica essa jornada. Suas obras literárias refletem a rica tapeçaria de suas memórias, especialmente aquelas de sua cidade de origem, Chã Preta. Ele recorda a influência transformadora de uma enciclopédia trazida pela mãe, uma costureira que, apesar das dificuldades financeiras, plantou neles o desejo pelo conhecimento. “Escrever é eternizar experiências”, afirma João, que continua a inspirar através de livros que vão de estudos geográficos a histórias infantis.
Outro nome que se destaca é o de Vanessa Alencar, jornalista e autora, cuja paixão pela literatura remonta à infância. Imersa em um ambiente familiar de leitores ávidos, ela revela que sempre viu os livros como portais para universos fascinantes. Vanessa acredita firmemente no poder transformador da escrita e leitura, especialmente para crianças e jovens que encontram nos livros meios de expandir seus horizontes.
Entre essas histórias, Cristina Maria Nolasco, uma professora de longa data, compartilha seu início na escrita ao inventar narrativas para encantar crianças em sala de aula. Sua obra, “A Borboleta Adormecida”, nasceu de uma improvisação em classe e simboliza o início de sua trajetória no mundo literário. Cristina vê a literatura como uma ferramenta de inspiração e superação, algo que procura transmitir aos jovens leitores.
Rosival Lourenço também ecoa essa ideia, compartilhando como uma leitura na infância despertou sua paixão pela escrita. Hoje, seu trabalho literário inspira novos talentos e reflete a essência de estar em sintonia com suas próprias experiências.
Esses educadores de Maceió não apenas cativam seus alunos através do ensino, mas também pelo exemplo, incentivando jovens a explorarem o vasto e enriquecedor universo da leitura e escrita. Assim, suas histórias semeiam sonhos e abrem caminhos para novos contadores de histórias.