O objetivo principal é formar um colegiado que será liderado por membros da sociedade civil organizada, conforme previsto na legislação municipal específica. A próxima etapa será a realização de uma audiência pública para ampliar o debate e promover a participação da população no processo. A coordenadora da Igualdade Racial da Semuc, Arísia Barros, ressaltou a importância de ouvir a Defensoria Pública e o Ministério Público para caminhar de forma juridicamente correta na luta contra o racismo na capital.
Arísia destacou a relevância de envolver a sociedade civil organizada na formação do conselho, ressaltando que a história negra não pode ser construída sem a participação ativa da população. A promotora de Justiça, Alexandra Buerlen, explicou que a Lei Municipal que institui o conselho prevê a indicação de nove membros titulares da sociedade civil, além de outros integrantes convidados.
O defensor público Isaac Souto, coordenador do programa Expresso Quilombola, ressaltou que o conselho terá um papel fundamental na fiscalização e cobrança por políticas públicas de promoção da igualdade racial em Maceió. Ele destacou a importância do conselho ser paritário, permitindo que as instituições tenham voz e voto nas decisões relacionadas à promoção da igualdade racial na cidade. Enquanto isso, a Defensoria Pública se compromete a orientar a sociedade, esclarecendo dúvidas jurídicas e garantindo a regularidade na formação e implementação do Conselho de Promoção da Igualdade Racial.