O programa, concebido originalmente em 2021 no início da gestão JHC, teve como objetivo principal enfrentar os efeitos sociais da pandemia da COVID-19. Contudo, o novo programa visa complementar a renda dos estudantes por meio do auxílio financeiro de R$ 100 mensais, com foco na primeira infância. O limite máximo do benefício é de até três membros por família, podendo chegar, portanto, a R$ 300.
Uma justificação importante para a permanência do programa BEM para além do contexto de pandemia é o número de crianças maceioenses, com menos de seis anos, vivendo em famílias pobres ou extremamente pobres que não estão inseridas no Programa Bolsa Família. De acordo com as inscrições do Cadastro Único para Programas Sociais, quase oito mil crianças se encaixam nessa situação, o que evidencia a importância do auxílio para a população vulnerável.
O prefeito JHC defendeu a necessidade de buscar a permanência do programa BEM para além do contexto de pandemia, priorizando o atendimento à primeira infância. Para ele, essa iniciativa é importante para contribuir com o desenvolvimento das crianças, reduzindo a evasão escolar e garantindo a segurança alimentar, já que é uma renda que pode complementar a alimentação dos alunos quando não estiverem em horário de aula.
Com a transformação do BEM em um programa de governo definitivo, a gestão municipal de Maceió visa dar continuidade a um projeto que demonstrou ser essencial para a população mais vulnerável, garantindo o acesso à educação e a segurança alimentar das crianças na capital alagoana. Portanto, a medida sancionada pelo prefeito JHC representa mais um passo na busca por políticas públicas eficazes e inclusivas que garantam o bem-estar das famílias mais necessitadas.
A trajetória do Bolsa Escola Municipal está alinhada com os princípios de justiça social e combate à pobreza, sendo uma importante ferramenta para garantir a inclusão e o desenvolvimento das crianças na primeira infância. Com a sanção da lei que torna o programa permanente, Maceió reafirma seu compromisso com a igualdade de oportunidades e o cuidado com as futuras gerações, demonstrando que a educação e a assistência social são pilares fundamentais para a construção de uma cidade mais justa e equitativa.