MACEIÓ – Oficina “Somos do Mar” promove consciência ambiental entre alunos de Maceió por meio de atividades lúdicas e educativas.

Na manhã da última segunda-feira, cerca de 120 alunos do 5º ano da Escola Municipal Marechal Floriano Peixoto, localizada em Alto de Ipioca, vivenciaram uma experiência educativa repleta de ludicidade e conscientização ambiental. A escola recebeu a oficina OCEAMO, uma iniciativa promovida pelo Projeto “Somos do Mar”, que levou informações valiosas sobre a preservação dos oceanos por meio de atividades interativas.

O projeto “Somos do Mar” é fruto da colaboração entre a engenheira ambiental Diulie Tavares e o oceanógrafo Rafael Langella. A dupla criou uma proposta itinerante que inicialmente nasceu em Santa Catarina e percorre agora todo o litoral brasileiro. A missão é disseminar a importância da cultura oceânica e confrontar o problema do lixo marinho, unindo ciência e arte de maneira inovadora e cativante.

A parceria entre a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed) foi crucial, garantindo que os estudantes tivessem a oportunidade de participar de dinâmicas enriquecedoras. As atividades selecionadas foram cuidadosamente planejadas para estimular a compreensão do impacto humano sobre os oceanos. Jogos como o pega-pega da cadeia alimentar e o lixo no alvo promoveram não apenas o aprendizado, mas uma conexão emocional com o tema.

Jaeliton Francisco, diretor da escola, expressou seu entusiasmo ao destacar que a oficina complementa esforços anteriores de conscientização ambiental já realizados na instituição. Ali, o aprendizado deixa de ser passivo, incentivando os alunos a se tornarem agentes ativos na preservação dos recursos naturais e disseminadores dessas práticas em suas comunidades.

O impacto das atividades foi significativo. A aluna Lara Braz, por exemplo, enfatizou a importância de evitar o descarte inadequado de resíduos para impedir que cheguem ao mar, um conhecimento que deve ser alastrado entre seus pares.

Durante a oficina, os alunos de Biologia da Ufal também desempenharam um papel fundamental, oferecendo suporte nas atividades práticas. Esse ambiente colaborativo evidenciou que os esforços de diferentes atores sociais são essenciais para promover a educação ambiental de forma eficaz e emocionante.

Rafael Langella, ao definir o método empregado, salientou que a combinação de atividades motoras, conhecimento teórico e envolvimento emocional cria um aprendizado duradouro, reforçando a relação intrínseca que todos têm com o ambiente oceânico, mesmo aqueles que vivem longe das praias. A experiência promovida pela oficina OCEAMO é um passo importante na formação de cidadãos conscientes e comprometidos com a sustentabilidade ambiental.

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