MACEIÓ – Mulheres Inspiram No Dia da Música Clássica com Histórias de Superação e Dedicação em Alagoas



No cenário cultural de Alagoas, as histórias de quatro mulheres se destacam no campo da música clássica. Em celebração ao Dia da Música Clássica, reconhecido em 5 de abril, refletimos sobre a contribuição inestimável dessas artistas que, por meio da música de concerto, narram suas trajetórias com notas e melodias que vão além do tempo, tocando o presente e perpetuando o passado.

Rita Namé, com mais de quarenta anos dedicados à educação musical, desempenha um papel vital na formação das novas gerações de músicos em Alagoas. Como professora aposentada da Universidade Federal de Alagoas, Rita transforma a música clássica numa linguagem universal que une técnica e emoção, ampliando a perspectiva de mundo daqueles que têm o privilégio de cruzar seu caminho.

Orieta Feijó compartilha a mesma paixão pela democratização da música de concerto. Ela leva concertos para além dos limites das grandes salas, alcançando praças e comunidades periféricas. Ao fundar o Instituto de Cultura Erudictus, Orieta desafia o estigma da música erudita como elitista, defendendo seu acesso a todos.

A soprano Elvira Rebelo representa a expressão feminina na música clássica alagoana. Com uma carreira marcada desde a juventude, ela percebe a música como uma extensão de sua própria essência. Elvira compartilha que a música clássica a escolheu, e vê como missão provocar emoções e reflexões em seu público, criando uma conexão essencial por meio da arte.

Não menos importante, a pianista Selma Brito transforma o piano em instrumento de memória e história. Criada em um ambiente repleto de música, ela aprendeu desde cedo que dedicação e estudo são fundamentais para a prática musical. Hoje, Selma vê o ato de tocar e ensinar como uma dádiva divina, uma responsabilidade de compartilhar o dom que lhe foi concedido.

Cada uma dessas mulheres molda o cenário da música clássica em Alagoas, não apenas como artistas de renome, mas como verdadeiras guardiãs de uma herança cultural que resiste ao tempo. Elas ajudam a construir uma ponte entre passado e futuro, entre o erudito e o cotidiano, entre o regional e o universal. As suas histórias se entrelaçam, formando um mosaico sonoro que inspira, emociona e transforma a sociedade em torno dela.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo