MACEIÓ: Mulher Queimada pelo Marido Morre no Hospital Após Luta por Sobrevivência em Maceió; Suspeito Está Preso



Na madrugada desta terça-feira, 25, um desfecho trágico chocou a comunidade de Maceió, quando Claudiane Maria Joventino dos Santos sucumbiu às severas queimaduras que sofreu no início deste mês. Internada no Hospital Geral do Estado (HGE) desde 1º de outubro, Claudiane lutava para sobreviver a ferimentos que cobriam aproximadamente 70% de seu corpo, incluindo graves lesões faciais.

O caso, que já causara revolta e indignação, agora ganha contornos de luto e clamor por justiça. Ainda lúcida no momento do ataque, Claudiane foi capaz de relatar às autoridades que o ato terrível foi perpetrado por seu próprio marido. Segundo seu relato, o agressor despejou álcool sobre seu corpo e ateou fogo, tudo isso dentro do lar que dividiam no bairro Antares, em Maceió.

A necessidade urgente de atendimento médico levou Claudiane a ser primeiramente atendida numa Unidade de Pronto Atendimento (UPA) antes de ser transferida para o HGE, devido à gravidade de suas condições. A informação de que a vítima possuía uma medida protetiva em vigor e já havia sofrido ameaças e agressões anteriores apenas intensifica a discussão sobre a eficácia das medidas de proteção às mulheres em situações de risco de violência doméstica.

Após o crime, o marido de Claudiane não foi encontrado imediatamente. Somente no dia 11 de outubro, ele se apresentou voluntariamente à polícia, onde foi detido e aguarda agora os desdobramentos legais do caso. A situação levanta questões sobre a proteção às mulheres e o cumprimento das medidas de segurança que deveriam ser oferecidas àquelas em situações de vulnerabilidade.

O falecimento de Claudiane não apenas marcou uma perda profunda para sua família, mas também reacendeu o debate sobre a violência de gênero, a necessidade de autuação mais rígida dos agressores e a busca por medidas de prevenção eficazes que verdadeiramente protejam as vítimas de tragédias semelhantes. A sociedade agora aguarda ansiosa por justiça e por medidas efetivas que possam evitar outras histórias de dor e sofrimento como a de Claudiane.

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