“Aquele cenário de preocupação que tínhamos antes já não existe. O afundamento reduziu significativamente, o que nos leva a entender que o solo pode se acomodar e estabilizar”, explicou Abelardo em entrevista coletiva realizada ontem.
Durante o pico do afundamento, no dia 29 de novembro, a velocidade chegou a 5cm/h. No entanto, os dados captados pelo novo equipamento, o RB01, mostraram que a movimentação agora está na casa dos milímetros por hora.
De acordo com as informações divulgadas pela Defesa Civil, o deslocamento vertical nas últimas 24 horas foi de 2,5cm, com uma velocidade de 1mm por hora. Apesar da redução significativa da movimentação do solo, o órgão permanece em alerta e reforça que, por precaução, a população não deve transitar na área desocupada.
A equipe de análise da Defesa Civil enfatizou que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas, e que as atualizações serão fornecidas regularmente para manter a população informada.
A instabilidade do solo na região tem sido motivo de preocupação desde o rompimento da mina, e a redução na movimentação é um alívio para os moradores locais. No entanto, a recomendação das autoridades permanece a mesma: evitar a circulação na área desocupada.
Os dados do RB01 foram fundamentais para avaliar a situação e tomar decisões relacionadas à segurança da população. O equipamento continuará sendo monitorado de perto pela Defesa Civil, que está em constante comunicação com a comunidade e pronta para agir se necessário.
Para mais informações e orientações sobre a situação, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil através do telefone (82) 3312-5890 / 199 / 0800 030 6205, ou visitar a equipe no endereço Rua Cônego João Barros Pinho, 107 – Pinheiro, CEP 57055-640, durante o horário de atendimento, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.