Os encontros contarão com a participação não apenas da capital, Maceió, mas também de representantes das 12 prefeituras da Região Metropolitana, além das cidades turísticas de São Miguel dos Milagres e Barra de São Miguel. Esses municípios são conhecidos por sua relevância no roteiro turístico do estado de Alagoas, e seu envolvimento na discussão climática é fundamental para alinhar o desenvolvimento com a sustentabilidade.
Como destacou Cantídio Mundim, secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Maceió, a programação se concentra em torno de cinco eixos temáticos essenciais: mitigação, adaptação e preparação para desastres, justiça climática, transformação ecológica, e governança e educação ambiental. A intenção é extrair dessas discussões locais uma lista de prioridades para ser apresentada ao Ministério do Meio Ambiente em Brasília.
Para enriquecer os debates, foram convidados diversos segmentos da sociedade civil, incluindo universidades, conselhos e outras entidades interessadas. Essas organizações desempenham um papel crucial na formulação de políticas públicas mais inclusivas e sustentáveis.
“A participação de todos é essencial, pois a conferência serve como um marco para definir a política climática nacional, incorporando informações e sugestões da sociedade civil”, enfatiza o secretário Mundim. Ele destaca a importância da participação popular, que poderá ser feita tanto presencialmente quanto remotamente, através de links no YouTube disponibilizados pelo município.
A programação do primeiro encontro começa no dia 25, das 8h às 18h, dedicando a manhã à explanação do processo de construção das sugestões. Durante a tarde, oficinas de trabalho vão se concentrar na formulação de temas que serão aprofundados na segunda reunião, em dezembro. O objetivo é encaminhar um relatório final ao Ministério do Meio Ambiente no dia 15 de dezembro, refletindo as demandas e perspectivas locais.
A 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente representa uma oportunidade crucial para o Brasil reavaliar sua posição diante da crise climática global, engajando a população na busca por soluções que atendam às necessidades locais e ao mesmo tempo estejam em consonância com os objetivos globais. O país se prepara para elaborar um novo Plano Clima, que terá validade até 2035, um passo vital para um futuro sustentável.
