O episódio atraiu a atenção de moradores e frequentadores da praia, preocupados com a frequência com que comportamentos assim têm ocorrido na região. Não é novidade que cenas dessa natureza sejam capturadas e divulgadas pela internet, uma tendência crescente em diversas praias da cidade, incluindo a de Maceió. Tais atos na orla evidenciam um desafio contínuo para as autoridades locais, que enfrentam o dilema de garantir a segurança e a ordem pública em ambientes de lazer.
Segundo o Código Penal Brasileiro, a prática de sexo em locais públicos é caracterizada como ato obsceno, o que pode resultar em penalidades severas para os envolvidos. A legislação prevê, para tais casos, penas que variam de três meses a um ano de detenção, além de multas. No entanto, o efetivo cumprimento das penalidades depende de flagrantes e denúncias, criando uma série de discussões sobre a eficácia das medidas punitivas e a necessidade de uma abordagem mais preventiva e educacional por parte dos órgãos responsáveis.
A repercussão do caso deve servir de alerta para a importância de manter o respeito e a civilidade em espaços comunitários, incentivando tanto uma reflexão social sobre comportamentos públicos quanto a discussão sobre medidas que podem ser adotadas para prevenir situações semelhantes no futuro. Para muitos, o ocorrido é um reflexo da falta de fiscalização, o que sugere a necessidade de ações mais efetivas e colaborativas entre governantes, comunidades locais e visitantes para assegurar que as praias de Maceió continuem a ser ambientes seguros e adequados para todos.