Geane não está sozinha nessa empreitada; conta com o apoio de sua irmã e sobrinha, unidas pelo desejo de reviver uma tradição familiar. “Essa arte vem da nossa família desde bisavós, avós, mães, mas foi esquecida por um tempo. Agora resolvemos voltar e despertar nos alagoanos esse amor pela cultura do estado”, revela a artesã, refletindo sobre a importância de manter viva a herança cultural de sua família enquanto busca uma fonte de renda adicional.
Em um espaço dedicado aos sabores, Angelita da Silva e sua família apresentam o Cordel Encantado, um empreendimento focado em comidas regionais. Participante da Economia Solidária desde o ano passado, Angelita relata como o programa trouxe segurança e estrutura para seu negócio, possibilitando uma participação constante em eventos, em vez de se limitar a aparições esporádicas.
O evento conta ainda com a participação de Aline Barros, representando uma loja de artesanato com meio século de história. Aline, que assumiu o negócio após a morte do pai, se dedica a manter viva a memória familiar através de cada peça produzida. “Faço isso com muito amor, porque era a vida da minha avó”, emociona-se.
A Vila de Páscoa não se limita ao Parque do Centenário; ela também se estende até a Praça Gogó da Ema, na Ponta Verde, destacando-se como um palco de exposição e venda de artesanato e gastronomia até o dia 27 de abril. A programação, que ocorre diariamente das 16h às 22h, busca não apenas encantar os visitantes, mas também promover a riqueza cultural e econômica dessa vibrante cidade.