Recentemente, uma comitiva de técnicos da Defesa Civil, incluindo seu coordenador-geral, Abelardo Nobre, viajou ao Japão. Lá, em parceria com o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo (MLIT), e especialistas do Railroad Technical Research Institute, o grupo pôde assimilar práticas de ponta que focam em comunicação eficiente e mitigação de desastres. O Japão, um país altamente preparado para enfrentar eventos sísmicos, ofereceu lições valiosas que Maceió pretende adaptar, fazendo uso de avançadas soluções tecnológicas em segurança ferroviária.
Para viabilizar a passagem segura do VLT nos bairros de Mutange e Bebedouro, a Defesa Civil de Maceió delineou uma série de critérios rigorosos. Entre os principais, destacam-se a conclusão das obras de estabilização do solo na encosta do Mutange, a implementação de tecnologia de monitoramento em tempo real para verificar a integridade dos trilhos, e o monitoramento contínuo da área mesmo após o início das operações. Tais medidas visam não apenas garantir a segurança dos passageiros, mas também assegurar que o retorno do VLT aconteça sem comprometer ainda mais a estrutura do solo na região.
Apesar de o retorno estar previsto para ser efetivado apenas em 2027, a decisão já é considerada uma vitória no tocante à melhoria da mobilidade urbana e à recuperação de áreas afetadas. As recomendações da Defesa Civil foram consolidadas em um documento sob avaliação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que deverá coordenar a implementação junto à mineradora Braskem. Este projeto representa um avanço significativo para Maceió, alinhando tecnologia de ponta a iniciativas de segurança e planejamento urbano responsáveis.