MACEIÓ – CMEI Maria do Socorro encerra projeto com celebração da cultura africana e reforço à consciência antirracista em Maceió.



Na última quinta-feira, o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Maria do Socorro Tavares Lima da Silva, situado no bairro do Poço, celebrou o encerramento do Projeto África com um evento vibrante que reuniu pais, alunos e educadores. A ocasião foi marcada por uma série de apresentações que trouxeram à tona contos, danças, habilidades culinárias e aspectos culturais de matrizes africanas, proporcionando um mergulho enriquecedor na diversidade cultural estimulada ao longo de novembro.

O projeto, inteiramente dedicado à promoção da consciência negra e ao fortalecimento de práticas culturais antirracistas, incluiu uma variedade de atividades interativas. Crianças e educadores participaram de sessões de leitura de obras literárias, oficinas de culinária e atividades lúdicas, sempre com o foco na rica herança e influência africana presentes no Brasil.

Para a diretora do CMEI, Soraya Pereira, a conclusão do Projeto África é motivo de grande satisfação e orgulho. Ela enfatizou como essa iniciativa proporcionou às crianças a oportunidade de aprender sobre a diversidade cultural e de reconhecer a significativa contribuição dos africanos ao continente americano. De acordo com Soraya, esse tipo de projeto é fundamental para a formação cidadã e inclusiva das crianças, abrindo espaço para vivências e aprendizados sobre respeito e diversidade.

A professora Niedja Araújo, responsável pelo maternal, admitiu que o projeto representava um desafio desde o início. No entanto, Niedja se mostrou emocionada com o progresso e o envolvimento dos alunos, observando como cada criança se dedicou às apresentações. “No dia do evento, as crianças demonstraram um notável entusiasmo e competência”, afirmou a professora, destacando o sucesso das apresentações como um reflexo do aprendizado e interesse despertados ao longo do mês.

Entre os pequenos, Melissa Pereira, de apenas seis anos, compartilhou sua experiência mais memorável: o contato com a capoeira. Através do projeto, Melissa pôde não só conhecer essa prática cultural, mas também aprender sobre sua importância na cultura afro-brasileira. Animada, ela expressou o desejo de continuar praticando a capoeira, incentivada por sua família.

Outro ponto alto das apresentações foi protagonizado pelos alunos Samuel Barros, Amanda Silva e Evelyn Carvalho, que, através da dança, exploraram ritmos africanos. Evelyn, com entusiasmo infantil, destacou a importância do aprendizado adquirido, especialmente sobre as diferenças culturais e o respeito mútuo que deve ser cultivado entre as pessoas.

O evento, que teve uma recepção calorosa dos presentes, reforça o compromisso das instituições educacionais com a promoção de uma educação inclusiva e multicultural, essencial para o desenvolvimento de um ambiente escolar mais justo e consciente das próprias raízes culturais. Através de iniciativas como o Projeto África, a comunidade educativa aposta no poder transformador e educativo da cultura, beneficiando as gerações futuras com valores essenciais para a convivência em sociedade.

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