O engenheiro Júlio Normande, que já havia atuado em cidades gaúchas anteriormente, relatou que este ano o desastre foi ainda mais violento do que no ano passado. Segundo ele, a devastação foi extrema, com bairros inteiros destruídos e uma visão desoladora para quem estava presente. A equipe contava com profissionais de diversas áreas, como engenharia civil, agrimensura, geologia, geografia, serviço social e psicologia, todos trabalhando juntos para amenizar o sofrimento da população local.
A assistente social Katiane Moraes destacou a importância do papel do assistente social em situações de desastre, ressaltando a satisfação em poder contribuir com seu conhecimento para ajudar as vítimas a reconstruir suas vidas. Durante os 10 dias em que estiveram no Rio Grande do Sul, a equipe realizou levantamentos em nove cidades da região, incluindo Lajeado, Muçum, Marques de Souza, Estrela, Putinga, Encantado, Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul e Roca Sales.
O geógrafo Adsson André, que também fez parte da equipe de atuação no desastre, destacou a importância do planejamento urbano e ambiental diante dos efeitos devastadores da inundação. Ele ressaltou a resiliência e solidariedade do povo gaúcho, que mesmo diante das perdas materiais, demonstrou determinação e cooperação para enfrentar os desafios. A missão da Defesa Civil de Maceió no Rio Grande do Sul foi marcada por aprendizado e solidariedade, reforçando a importância do trabalho desses agentes em momentos de crise.