A estratégia adotada inclui a distribuição de panfletos e cartilhas informativas, além de diálogos voltados para conscientizar a população sobre os riscos e as consequências do trabalho infantil. Márcia Melo, diretora da Primeira Infância, Criança e Adolescente de Maceió, ressaltou a importância desse trabalho conjunto, destacando o papel fundamental da Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil, que não apenas apoia essas intervenções, mas também atua no planejamento e proposição de medidas que preservem os direitos das crianças. Ela enfatizou que a exploração da mão de obra infantil compromete seriamente o desenvolvimento social, psicológico e físico dos jovens, privando-os de uma infância saudável e feliz.
Os casos de trabalho infantil detectados durante a ação serão encaminhados para os serviços socioassistenciais competentes, como o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) e o Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Esses serviços são parte de uma rede integrada de proteção que inclui a saúde e a educação, estabelecendo um suporte robusto para proteger e reintegrar as crianças afetadas.
Este esforço conjunto conta com a colaboração de diversos órgãos e entidades, incluindo o Ministério Público do Trabalho, o Serviço Especializado em Abordagem Social, a Subsecretaria da Primeira Infância, o Conselho Tutelar, e a Autarquia de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana. Juntos, eles formam uma frente unida para criar um ambiente mais seguro e justo para as crianças maceioenses. A ação não só reforça a importância de combater a exploração infantil, mas também reafirma o compromisso de Maceió com o bem-estar e a proteção das suas crianças e adolescentes. Este movimento espera não apenas reduzir a incidência do trabalho infantil, mas também transformar a percepção social sobre a necessidade de garantir os direitos fundamentais de cada criança.
