Cid Moreira estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde lutava contra uma pneumonia nas semanas que antecederam sua morte. Sua presença no hospital refletia uma fase de cuidados intensificados devido às complicações associadas à infecção respiratória, que infelizmente se mostraram irreversíveis.
Com uma carreira que atravessou gerações, Cid Moreira tornou-se sinônimo de credibilidade e profissionalismo. Ele esteve à frente do Jornal Nacional por quase três décadas, desde a sua criação em 1969 até o ano de 1996. Durante esse período, o jornalista marcou as noites dos brasileiros com cerca de 8 mil edições do telejornal. A precisão de suas falas e o tom grave e tranquilizador de sua voz criaram um vínculo profundo com o público, transformando-o em parte da rotina das famílias que aguardavam pela notícia com sua apresentação.
O legado de Cid Moreira vai além das câmeras. Ele foi uma referência para muitos profissionais que seguiram sua trajetória inspiradora. Sua ética de trabalho, dedicação e paixão pelo jornalismo deixaram marcas indeléveis em todos que tiveram a oportunidade de aprender com ele. Cid também é lembrado por outras contribuições, como a narração de obras bíblicas, explorando sua habilidade única de comunicação para dar vida a textos sagrados, o que também é uma parte significativa do seu legado.
A despedida de Cid Moreira é acompanhada por um sentimento de gratidão por suas contribuições inestimáveis à comunicação no Brasil. Ele foi mais do que um jornalista; foi um narrador de épocas, cujas palavras ecoavam pela sala de estar de milhões de brasileiros. Hoje, o Brasil se despede de um ícone, mas suas contribuições ao jornalismo e à cultura do país permanecem vivas na memória coletiva da nação.