Lula Rechaça Interferência dos EUA na Justiça Brasileira e Critica Sanções a Alexandre de Moraes

Na noite desta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua indignação em relação à recente imposição de sanções pelo governo norte-americano ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Lula classificou como “inaceitável” a interferência dos Estados Unidos na Justiça brasileira, ressaltando a gravidade desta ação no contexto democrático do Brasil.

Em uma nota oficial, Lula manifestou solidariedade a Moraes, apontando que as sanções são uma reação de políticos que, segundo ele, não agem em defesa dos interesses da nação, mas sim de ambições pessoais. O presidente enfatizou que a independência do Judiciário é um fundamento essencial da democracia e que qualquer tentativa de enfraquecer este poder significa um risco à própria estrutura democrática do país.

Lula declarou que “a Justiça não se negocia” e reiterou a importância da legislação brasileira, que deve ser aplicada a todos os cidadãos e empresas, incluindo as plataformas digitais. Ele afirmou que a sociedade brasileira não aceita discursos que promovem ódio, racismo, assédio e outras formas de agressão aos direitos humanos e à democracia.

As sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos foram oficialmente justificadas com base em acusações de censura e perseguição política por parte de Moraes. Além disso, o ministro já havia enfrentado sanções mais cedo, como a revogação de seu visto para entrar nos EUA. As novas restrições também incluem a proibição de transações financeiras por meio de empresas americanas e a revogação de vistos para seus familiares e aliados.

Outro ponto abordado por Lula foi a recente decisão da Casa Branca que estabelece uma sobretaxa de 50% sobre as exportações brasileiras. O presidente considerou essa medida como injustificável e afirmou que é inaceitável utilizar argumentos políticos para justificar ações comerciais. Ele alertou que essas medidas não apenas ferem a soberania nacional, mas também impactam negativamente a relação histórica entre Brasil e Estados Unidos.

Apesar da situação tensa, Lula afirmou que o Brasil permanece aberto ao diálogo sobre aspectos da relação comercial com os EUA, mas reafirmou que não abrirá mão dos mecanismos de defesa previstos em sua legislação. O presidente finalizou destacando que o país está cada vez mais integrado a mercados globais e que ações estão sendo desenvolvidas para mitigar os impactos das sanções sobre trabalhadores, empresas e famílias brasileiras.

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