Durante as discussões, o presidente brasileiro destacou a criação de um grupo de amigos, composto por diversas nações, que se dispõe a facilitar diálogos entre os dois países em conflito. Ele enfatizou a importância da participação ativa de todos os envolvidos para que as negociações possam avançar. Lula fez questão de criticar a tendência global de fomentar guerras, defendendo a necessidade de um modelo de governança internacional mais colaborativo e inclusivo. Nesse contexto, ele propôs reformas no Conselho de Segurança das Nações Unidas, sugerindo a inclusão de novos países para refletir melhor a realidade geopolítica atual.
Além do foco na guerra na Ucrânia, Lula também expressou sua preocupação com a situação na Faixa de Gaza, onde os conflitos e as ações do governo israelense têm gerado impactos devastadores. Em seu discurso, ele descreveu essas ações como um genocídio, refletindo sua preocupação com a humanidade e com as vidas civis afetadas por tais hostilidades.
Outro ponto enfatizado por Lula foi a necessidade urgente de reavaliar os orçamentos militares, que têm crescido a níveis alarmantes, em contraste com o subfinanciamento de áreas fundamentais como educação, saúde e segurança alimentar. Para Lula, o investimento em desenvolvimento humano deveria ser prioritário, argumentando que a normalização das relações internacionais e a paz duradoura são essenciais para o progresso dessas áreas.
A posição do Brasil, sob a liderança de Lula, reafirma o papel do país como um mediador comprometido com a diplomacia e a busca pela paz, procurando agir em prol de um mundo mais justo e menos conflituoso.