O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que a proposta de isenção será financiada pelo aumento da tributação para a parcela mais rica da população, especificamente para os 0,2% que ganham acima de R$ 600 mil anuais. A alíquota mínima proposta para essa classe é de 10%. A expectativa do governo é que essa alteração na tributação gere uma arrecadação adicional de R$ 25,22 bilhões, embora a isenção para os que ganham até R$ 5 mil custe cerca de R$ 25,84 bilhões.
Além da total isenção para quem recebe até R$ 5 mil, o projeto prevê um desconto progressivo para os que têm rendimentos mensais entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, o que representa um alívio fiscal para aqueles que estão na faixa superior ao limite de isenção. Lula caracterizou essa proposta como uma forma de “reparação”, enfatizando os benefícios sociais esperados com a medida.
Os líderes do Congresso, como o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, acolheram com otimismo a nova proposta. Motta, por meio de suas redes sociais, ressaltou a importância de trabalhar em prol do povo brasileiro e manifestou a intenção de discutir possíveis alterações no texto. Já Alcolumbre se comprometeu a examinar a proposta com “zelo e responsabilidade”, buscando promover a justiça social através das novas diretrizes fiscais.
Caso o projeto seja aprovado nas duas casas legislativas, as novas regras começarão a vigorar já no próximo ano, representando um novo marco na política fiscal brasileira. As reações à proposta ainda estão se desenrolando, mas muitos analistas acreditam que a mudança poderá estimular o consumo e impactar positivamente a popularidade do presidente, ao mesmo tempo em que oferece uma resposta direta às necessidades financeiras da população mais vulnerável.









