O chefe do Executivo enfatizou que a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) trabalharam de forma inteligentemente discreta para desmantelar uma organização criminosa que atuava desde 2019. Ele expressou sua indignação ao lembrar que os recursos desviados pertencem diretamente aos aposentados, reafirmando o compromisso do governo em reverter essa situação e devolver o que é de direito às vítimas.
Apesar das promessas de seriedade, as declarações de Lula coincidem com críticas acerca da lentidão das investigações e da falta de um prazo claro para o ressarcimento dos montantes devidos. Em recente atualização, o INSS informou que começará a devolver cerca de R$ 292,7 milhões a aposentados e pensionistas afetados pela fraude, com o início dos pagamentos previsto para o dia 26 deste mês. Esse valor, segundo a instituição, corresponde a mensalidades que foram descontadas mesmo após a deflagração da operação que visava bloquear os repasses fraudulentos.
Lula destacou que essa situação é particularmente grave, pois não se trata de um desvio de recursos públicos, mas sim um assalto direto ao bolso dos cidadãos. Ele se mostrou revoltado com a ação dos criminosos, sublinhando que o governo não medirá esforços para identificar e responsabilizar os culpados. O presidente ainda fez um paralelo com outras investigações, notando que, se o caso não tivesse sido tratado com o rigor necessário, poderia ter sido “esquecido” como muitos escândalos que já ocorreram no passado.
O tom firmemente comprometido de Lula em seu discurso sugere que o governo pretende levar a cabo ações rigorosas contra as fraudes, enquanto busca garantir que os aposentados não sejam prejudicados. A apuração dos fatos e a devolução dos recursos àqueles que devem recebê-los são agora prioridades máximas nas pautas do governo. Assim, a expectativa é que o caso avance, e que uma resposta efetiva seja dada à sociedade, que clama por transparência e justiça.
