Lula destacou que a presidência brasileira adotou uma força-tarefa para a mobilização global contra as mudanças climáticas. Pela primeira vez, ministros de finanças, meio ambiente e clima, relações exteriores e presidentes de bancos centrais se reuniram para discutir como enfrentar o desafio climático. O presidente também solicitou o engajamento do G20 na mobilização conjunta Brasil-ONU para elevar o índice de aferição da próxima rodada de contribuições nacionalmente determinadas, conhecidas como NDCs.
Alinhando-se com o objetivo de limitar o aumento da temperatura global em 1,5ºC, Lula ressaltou a importância das novas NDCs estarem em conformidade com este imperativo de justiça climática. Ele cobrou da comunidade internacional “mais e melhores” ações em relação ao clima, criticando o protocolo de Kyoto como uma referência de frustração e mencionando que o Acordo de Paris, após 10 anos, está aquém do necessário.
O presidente enfatizou a urgência da situação, afirmando que não há mais tempo a perder. O discurso de Lula na cúpula do G20 reforçou a importância da cooperação global e do compromisso das maiores economias do mundo em enfrentar conjuntamente os desafios climáticos.