Lula nega ter usado a palavra “Holocausto” e acusa Netanyahu de distorcer suas declarações, gerando crise diplomática com Israel.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está envolvido em uma controvérsia diplomática após ter feito declarações polêmicas sobre a ofensiva de Israel em Gaza. Em uma entrevista recente à RedeTV, Lula negou ter utilizado a palavra “Holocausto” para descrever a situação na região, atribuindo essa interpretação ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Segundo o presidente brasileiro, houve uma má interpretação por parte de Netanyahu, e ele não esperava que o governo de Israel compreendesse suas declarações, considerando as visões ideológicas do primeiro-ministro israelense. Lula acusou Israel de cometer genocídio em Gaza, comparando as ações do exército israelense com os crimes cometidos por Hitler contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

As declarações de Lula geraram repercussões imediatas por parte de Israel, que declarou o presidente brasileiro como “persona non grata” e exigiu um pedido formal de desculpas. O Brasil, por sua vez, chamou seu embaixador em Israel para consultas e convocou o representante israelense em Brasília.

Lula reiterou suas críticas a Netanyahu, acusando-o de praticar genocídio contra mulheres e crianças em Gaza. O presidente brasileiro também condenou os recentes ataques terroristas realizados pelo Hamas em Israel, que resultaram em mais de mil mortes, a maioria civis, e centenas de sequestros.

Enquanto o Brasil preside o G20 este ano, Lula tem se mostrado cada vez mais crítico à resposta militar israelense em Gaza, que resultou na morte de milhares de civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza. A controvérsia entre o presidente brasileiro e o governo de Israel deve continuar gerando debates e discussões sobre a situação na região.

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