“Fomos eleitos para atender exatamente a parcela da sociedade que necessita do Estado. Os banqueiros não dependem do Estado, mas exigem que o governo mantenha superávit primário e coloque à disposição deles bilhões. Os grandes empresários não deveriam depender do Estado, mas acabam necessitando dele ao pegar empréstimos estatais”, destacou o presidente.
Lula também ressaltou a disparidade na tributação, afirmando que os mais ricos pagam poucos impostos no Brasil, enquanto a classe trabalhadora e a classe média baixa são sobrecarregadas. Ele enfatizou a importância de governar para todos, porém priorizando aqueles que realmente precisam do auxílio estatal.
Estas declarações acontecem em meio a discussões no governo sobre a manutenção da meta de superávit de 0,5% do PIB em 2025. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, revelou que a revisão desta meta está em pauta, sendo que para este ano a meta é um déficit zero.
O posicionamento de Lula repercutiu junto à sociedade e no cenário político, levantando debates acerca da relação entre o Estado e os setores econômicos mais privilegiados. A expectativa é de que tais declarações possam influenciar as decisões futuras do governo em relação às políticas fiscais e econômicas.