Lula, que se encontra em visita oficial à França, também reafirmou a urgência de que as questões climáticas sejam abordadas de maneira conjunta e multilateral. “Como um dos países com maior responsabilidade pela poluição, os EUA devem estar presentes para discutir as soluções necessárias”, questionou o presidente brasileiro. O convite a Trump vem em um momento em que o Brasil busca se posicionar como líder nas discussões globais sobre sustentabilidade.
Além do convite a Trump, Lula usou a ocasião para insistir na importância do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que ainda enfrenta resistência por parte de alguns países europeus, incluindo a França. Em uma coletiva anterior ao lado do presidente francês Emmanuel Macron, Lula pediu que Macron “abrisse seu coração” para viabilizar o acordo comercial, que ele acredita ser uma resposta eficaz ao unilateralismo das políticas da administração Trump.
Em sua análise, Lula considera que consolidar esse pacto pode representar um marco significativo nas relações comerciais internacionais, promovendo não apenas o comércio, mas também uma abordagem mais cooperativa em questões globais. “Seria o acordo mais excepcional já feito neste começo de século e uma verdadeira resposta de multilateralismo”, enfatizou Lula, ressaltando a necessidade de que as nações trabalhem juntas frente aos desafios ambientais.
Com essas iniciativas, o presidente brasileiro busca reafirmar o Brasil como um ator central nas discussões sobre mudanças climáticas e também na esfera econômica, desafiando a narrativa de unilateralismo que tem predominado em políticas internacionais.