Os navios, da classe Handy, são embarcações de médio porte projetadas para o transporte de petróleo bruto e seus derivados. Durante o evento, Lula enfatizou a importância da indústria naval para o Brasil, questionando por que o país, sendo o maior da América do Sul, ainda depende da importação de embarcações de países como Coreia do Sul, Cingapura e China. “Quero recuperar a indústria naval”, afirmou o presidente, ressaltando que uma indústria naval robusta é essencial para aumentar a competitividade do Brasil no comércio internacional.
Lula também destacou que o projeto de construção dos quatro novos navios deve gerar aproximadamente 3,6 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com declaração do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, que também esteve presente na cerimônia. Ele acrescentou que a iniciativa está alinhada com os objetivos do governo de promover um crescimento sustentável no setor energético.
O Programa de Renovação e Ampliação de Frota da Petrobras prevê a construção de um total de 44 navios, com um investimento global de R$ 23 bilhões, que promete criar cerca de 44 mil postos de trabalho. As diretrizes desse programa focam na descarbonização, inovação, aumento da competitividade e ampliação da soberania nacional do Brasil. Cada um dos navios encomendados tem um custo estimado de US$ 69,5 milhões (aproximadamente R$ 390 milhões) e serão construídos em consórcio pelos estaleiros Rio Grande e Mac Laren. Além disso, a Petrobras garantiu que as novas embarcações terão maior eficiência energética e reduzirão a emissão de gases de efeito estufa, contribuindo, assim, para um futuro mais sustentável.
Com essas medidas, o governo busca não apenas modernizar a frota nacional, mas também revitalizar uma indústria que já foi um pilar da economia brasileira, reforçando seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade no setor de energia.









