Lula analisa situação de ministro acusado de assédio sexual no governo: decisão iminente após denúncias do Me Too Brasil.


O presidente Lula está em meio a uma grande decisão sobre a situação do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que foi denunciado à organização Me Too Brasil por suposto assédio sexual contra mulheres. A coluna revelou esse escândalo na última quinta-feira (5/9) e desde então o presidente tem passado a noite conversando com ministros próximos para analisar a melhor forma de lidar com essa crise.

Segundo fontes próximas ao governo, Padilha deve ser o porta-voz escolhido para falar sobre a crise e uma das possibilidades em estudo é que ele grave um vídeo abordando as denúncias recebidas pelo Me Too contra Silvio Almeida. A gravidade da situação é evidente, uma vez que o Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual, confirmou ter sido procurado por mulheres que relataram supostos episódios de assédio sexual praticados pelo ministro.

A coluna, a partir de denúncias recebidas, entrou em contato com a organização após receber relatos de suposto assédio sexual por parte de Silvio Almeida contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, além de outras mulheres. Anielle optou por não comentar os relatos sobre o suposto assédio e, procurado pela coluna, Almeida optou por não responder.

De acordo com informações apuradas junto a 14 pessoas, entre ministros, assessores do governo e amigos de Anielle Franco, os supostos episódios de assédio envolveriam toques inadequados, beijos inapropriados e expressões de conteúdo sexual dirigidas à ministra. Todos esses episódios teriam acontecido no ano passado.

Diante dessas graves acusações, o presidente Lula e sua equipe estão em busca de uma solução que respeite os princípios éticos e morais do governo. O caso tem gerado grande repercussão e exigirá uma resposta rápida e eficaz para lidar com a crise que se instalou no Ministério dos Direitos Humanos. A sociedade aguarda atentamente por um posicionamento oficial que atenda às demandas por justiça e respeito às mulheres vítimas de assédio.

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