De acordo com informações do Palácio do Planalto, Lula deverá focar sua fala em temas centrais como a soberania nacional, a defesa da democracia e a independência das instituições formais do Brasil. Além disso, o presidente tem a intenção de criticar as tarifas e sanções que têm sido aplicadas por potências globais, um tema que se alinha a uma preocupação histórica da diplomacia brasileira sobre equidade e diálogo internacional. O discurso também abordará a necessária reforma do Conselho de Segurança da ONU, um assunto que há anos figura nas prioridades brasileiras, buscando um espaço mais equitativo dentro das discussões multilaterais.
Uma das grandes pautas do evento deverá ser a questão das mudanças climáticas, com Lula destacando a realização da COP-30, que acontecerá em Belém, em 2025. Este evento, segundo ele, é uma prioridade da política externa brasileira, refletindo o compromisso do país com questões ambientais e sustentabilidade.
Adicionalmente, o presidente deve se manifestar sobre o atual conflito no Oriente Médio, fazendo uma crítica contundente à ofensiva de Israel em Gaza, que ele qualificará como genocídio. Lula também manifestará apoio a iniciativas que já estão sendo discutidas na Corte Internacional de Justiça, reforçando a posição do Brasil como um defensor da paz e dos direitos humanos.
As expectativas giram em torno do desejo de Lula de projetar o Brasil como uma voz crítica e independente no cenário global, buscando um papel mais ativo nas discussões multilaterais e reafirmando o alinhamento do país com agendas que promovem a paz, o desenvolvimento sustentável e a justiça social. Essa postura reforça a nova abordagem da diplomacia brasileira sob a liderança de Lula, em busca de um protagonismo que visa a construção de um mundo mais justo e equilibrado.