Com o acordo, os comitês de orçamento de ambas as Casas do Congresso dos EUA poderão debater os projetos de lei que detalham os gastos do governo, estabelecendo um limite de US$ 1,59 trilhão para os 12 projetos de lei. Os republicanos concordaram com as demandas dos democratas para evitar cortes imediatos em gastos de agências federais, porém, alguns conservadores vêem tais medidas como “artifícios” e podem se opor ao acordo.
No entanto, apesar do acordo, a negociação para aumentar o limite de gastos não inclui um acordo com as alas mais conservadoras, o que significa que ainda existe o risco de impasses no futuro em torno de demandas como a suspensão das investigações contra o ex-presidente Donald Trump, por exemplo.
O presidente Joe Biden saudou o acordo como um passo importante para a aprovação dos projetos de lei para o ano fiscal e apelou aos republicanos para cumprirem a sua responsabilidade básica de financiar prioridades para a segurança interna e nacional.
Além disso, o acordo inclui U$ 16 bilhões em cortes de gastos compensatórios, o que demonstra que o compromisso estabelecido atende a diversas áreas do governo e permite a continuidade do funcionamento das agências federais.
As votações estavam travadas até este domingo, devido ao impasse entre Democratas e Republicados sobre o limite dos gastos, com o próximo prazo se aproximando em 9 de janeiro. Sem novas dotações orçamentárias, os departamentos de Agricultura, Transportes, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Energia e Assuntos de Veteranos, seriam obrigados a parar de funcionar a partir do dia 20 de janeiro.
Agora, diante do acordo histórico, o Congresso dos Estados Unidos se prepara para votar e aprovar os projetos de lei detalhando os gastos do governo, evitando assim uma paralisação governamental desnecessária, e assegurando o financiamento de prioridades nacionais importantes.