Durante uma análise aprofundada sobre a situação mundial, Wu enfatizou que a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial resultou em uma nova ordem política e econômica, que possui a Organização das Nações Unidas (ONU) como um de seus pilares centrais. Essa estrutura tem como premissa o respeito mútuo e a igualdade entre os países, estabelecendo um ambiente propício para a promoção da democratização das relações internacionais. Além disso, ele defendeu a necessidade de uma globalização econômica que seja mais equilibrada e que beneficie todas as nações envolvidas.
No entanto, Wu também apontou que o mundo atual apresenta uma dinâmica diferente da ocidentalizada e multilateral que se estabeleceu após a guerra. A crescente tendência ao unilateralismo e à política de poder tem se manifestado de maneira preocupante, desestabilizando as relações entre os países e resgatando práticas que remetem a uma lógica de força e dominação. Para ele, tais ações não apenas minam a paz, mas representam uma perigosa inversão de valores que vai contra os princípios fundamentais acordados para evitar novos conflitos globais.
A perspectiva de Wu é clara: é fundamental que as pessoas de boa vontade em todo o mundo assumam um papel ativo na preservação da ordem internacional e na promoção de um diálogo pacífico. Isso inclui não apenas lembrar as lições do passado, mas também trabalhar coletivamente em prol de um futuro cooperativo, onde o desenvolvimento e a diversidade cultural sejam respeitados e promovidos. A responsabilidade de evitar que as lições da Segunda Guerra Mundial se percam é um chamado universal à ação, destacando o papel crucial que a solidariedade internacional deve desempenhar para garantir um mundo mais pacífico e próspero.