A pesquisa realizada pela ONG identificou que aproximadamente 35 tribunais realizaram o pagamento deste benefício, no entanto, apenas 3 em cada 5 magistrados dos órgãos avaliados foram contemplados com a verba. A Transparência Brasil ainda alertou para o fato de que esta remuneração está subnotificada nos tribunais, já que muitas vezes é registrada como diferentes tipos de benefícios, o que pode dificultar a transparência e prestação de contas sobre os gastos públicos.
Os dados levantados pela organização revelam a amplitude e impacto financeiro que o pagamento da licença compensatória tem gerado nos salários dos membros do Judiciário, levantando questões sobre a necessidade de uma revisão e transparência maior em relação a esses benefícios. A análise detalhada das despesas e o modo como esses pagamentos são realizados são fundamentais para garantir a lisura e controle dos gastos públicos, evitando possíveis irregularidades e excessos financeiros.