Segundo Lewandowski, essa abordagem demonstra o compromisso da gestão Lula com um processo decisório democrático e transparente. A PEC da Segurança, conforme sugerido pelo ministro, deverá abordar questões cruciais para o fortalecimento da segurança pública no país, incluindo investimentos em infraestrutura, modernização das forças de segurança, e estratégias para enfrentar a criminalidade organizada e melhorar a proteção dos cidadãos.
No contexto atual, em que a insegurança e a violência são desafios constantes para muitos brasileiros, a iniciativa de consultar governadores e chefes de Poderes revela uma tentativa de alinhar as políticas de segurança pública de maneira integrada e eficaz. Os governadores, por sua vez, terão a oportunidade de apresentar as realidades e demandas específicas de seus estados, contribuindo para uma proposta que reflita as diversidades regionais e sociais do Brasil.
Ademais, a participação dos chefes dos Poderes Judiciário e Legislativo é vista como fundamental para a legitimação e viabilidade da PEC. Eles desempenham papéis cruciais na implementação e fiscalização das políticas de segurança, sendo necessários ajustes e coordenação entre as esferas federal, estadual e municipal. A ideia é que, ao envolver essas lideranças no processo de formulação, a PEC consiga maior respaldo político e institucional, facilitando sua aprovação e execução.
Lewandowski mencionou ainda que o governo está comprometido em buscar soluções sustentáveis e de longo prazo para a segurança pública, evitando medidas paliativas que possam oferecer apenas resultados temporários. O ministro destacou que a segurança pública é um direito fundamental e que ela deve ser tratada como prioridade absoluta nas agendas políticas e sociais do país.
Finalmente, ao adotar esse caminho consultivo, o governo Lula espera reduzir possíveis resistências e construir um consenso em torno da PEC da Segurança, de modo que ela tenha um impacto positivo concreto na vida dos brasileiros. O diálogo com os governadores e chefes de Poderes é um passo essencial para garantir que a proposta seja abrangente, equilibrada e eficaz, respondendo às demandas de todas as regiões do país e respeitando a complexidade do cenário nacional.