Contratado pela emissora em 1969, Léo Batista era detentor de um “contrato vitalício”, algo reservado apenas para figuras de extrema relevância histórica. Sua importância na cobertura da Copa de 1970 e sua participação na criação de programas como o Jornal Hoje e o Globo Esporte marcaram sua trajetória na emissora.
Mesmo sendo considerado uma lenda viva, Léo Batista continuava ativo e frequentando os estúdios regularmente, demonstrando sua paixão pelo trabalho e inspirando seus colegas com sua dedicação incansável. Sua presença era um exemplo de profissionalismo e comprometimento após décadas de serviços prestados.
O jornalista também era o funcionário mais antigo da Globo até sua morte, superando até mesmo figuras como Cid Moreira. Além de sua notável contribuição para o esporte, Léo Batista também marcou presença como locutor de transmissões do Carnaval e como apresentador eventual do Jornal Nacional durante as décadas de 1970 a 1990.
A partida de Léo Batista deixa uma lacuna no jornalismo esportivo brasileiro e na própria história da Globo. Seu legado e sua contribuição para o mundo esportivo e para a televisão brasileira serão sempre lembrados e celebrados. Que seu exemplo de dedicação e profissionalismo continue inspirando gerações futuras de jornalistas.