Leila Pereira critica STJD: ‘Decisão desigual prejudica o Palmeiras em momento decisivo do campeonato’

Na última segunda-feira, 10 de novembro, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu adiar o julgamento do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, após uma solicitação de vista. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, não hesitou em criticar a decisão do tribunal, levantando questões sobre a justiça e a imparcialidade nas decisões da corte desportiva.

Durante sua manifestação, Leila Pereira fez uma comparação direta entre o tratamento recebido por Bruno Henrique e o de Allan, jogador do Palmeiras, que também enfrentou problemas relacionados a punições. Allan teve seu recurso negado e ficará fora do próximo jogo do clube devido a uma suspensão de duas partidas, considerada pela presidente do Palmeiras como um exemplo de desigualdade na maneira como as punições estão sendo aplicadas. A dirigente expressou sua insatisfação ao afirmar que o ocorrido revela uma disparidade nos critérios usados pelo STJD ao avaliar situações semelhantes.

Leila afirmou que o Palmeiras sempre respeitou as instituições desportivas e espera o mesmo em troca. Para ela, a situação atual não é justa, salientando que, enquanto Bruno Henrique, mesmo sob acusação de uma infração grave, continua jogando e decisivo para sua equipe, Allan, que teve uma conduta considerada primária, é punido rapidamente. Essa discrepância chegou em um momento decisivo do campeonato, em que o Palmeiras já enfrenta dificuldades com desfalques devido a compromissos da Seleção.

A presidente do Palmeiras pediu que o STJD adote uma postura mais equilibrada para evitar que as decisões da corte influenciem o resultado de um dos campeonatos mais disputados da história recente. Ela enfatizou que a verdade deve prevalecer dentro de campo, para que a competição mantenha sua integridade e justiça.

O pronunciamento de Leila Pereira não só reflete um descontentamento com a situação atual, mas também destaca a importância de uma gestão transparente e justa nas decisões que afetam diretamente o desempenho e a moralidade do esporte. A expectativa é que as questões levantadas ganhem atenção e provoquem uma reflexão sobre a conduta do STJD nos julgamentos futuros.

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