Leão mata cuidadora de 22 anos em zoológico



Um leão de um zoológico na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, matou no domingo 30 uma mulher de 22 anos que limpava a área dedicada aos felinos no parque, informou nesta segunda-feira, 31, a administração do local.

O leão, um macho de 14 anos chamado Maathai, foi sacrificado por agentes de emergência que tentavam resgatar o corpo da jovem após sua morte, informou o zoológico em comunicado no Facebook.

Segundo a polícia local, os agentes tentaram acalmar o leão para resgatar o corpo, mas não conseguiram e decidiram abater o animal, de 270 kg, porque era impossível chegar à vítima.

Alexandra Black era estagiária no zoológico Conservators Center de Burlington. Tinha iniciado recentemente o trabalho, ao lado de uma equipe de limpeza em um espaço destinado aos leões, revela o MSN.

Segundo o zoológico, sempre que a limpeza é realizada, os animais são transferidos a um espaço separado e trancado, mas dessa vez o felino conseguiu escapar e atacou Alexandra.

“Quando nossas equipes de criação limpam grandes espaços destinados aos felinos, seguem um protocolo de segurança que implica transferir os animais para um espaço separado e assegurar que estão presos antes de os humanos entrarem no espaço adjacente”, indicou o Conservators Center.

Em outro comunicado publicado no domingo, o zoológico explicou que a equipe era composta por “cuidadores de animais profissionalmente treinados” quando realizavam esta limpeza de “rotina”.

O Conservators Center, uma organização sem fins lucrativos que acolhe cerca de 90 animais de 20 espécies e recebe cerca de 16.000 visitantes por ano, assegura que está investigando o ocorrido e que permanecerá fechado até novo aviso.

Maathai era um macho de 14 anos e nasceu no jardim zoológico. Sua mãe foi enviada ao local em 2004, após ter sido apreendida pelo Departamento de Agricultura vivendo em outra área em “condições inaceitáveis”.

Em mensagem na sua conta de Instagram, o centro indica que o leão ganhou esse nome em homenagem à Prêmio Nobel da Paz de 2004, a ecologista queniana Wangari Maathai.

O centro foi fundado em 1999 como uma “organização educativa sem fins lucrativos dedicada a dar um lar especializado para espécies de carnívoros selecionados”, segundo consta no site da entidade.

02/01/2019

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