O atual presidente, Mohammed Ben Sulayem, começou sua administração em 2021, sucedendo Jean Todt, que ocupou a presidência por 12 anos. Desde sua ascensão, Ben Sulayem tem enfrentado fortes críticas por implementar mudanças estatutárias que, de acordo com opositores, aumentam o poder concentrado em sua posição. Essa situação despertou um descontentamento crescente entre aqueles que desejam ver um maior espaço para a concorrência nas eleições.
Além de Villars, o americano Tim Mayer já lançou sua candidatura, apresentando uma postura crítica em relação à gestão atual. Mayer promete reverter as modificações estatutárias que, para ele, colocam em risco a democracia dentro da FIA. Em resposta a essas preocupações, a FIA reafirmou seu compromisso com um processo eleitoral estruturado e transparente, enfatizando que buscará garantir justiça em todas as etapas da seleção de seu novo líder.
Mohammed Ben Sulayem, o primeiro presidente não europeu da FIA, foi eleito com uma expressiva votação de 63%. Nascido em Dubai, ele teve uma carreira notável no mundo do rally, acumulando 14 títulos regionais entre 1988 e 1995. Após sua bem-sucedida trajetória nas pistas, Sulayem migrou para cargos de liderança no automobilismo internacional, onde continua a influenciar a direção da FIA.
A batalha legal de Laura Villars destaca a tensão dentro da entidade e promete agitar o cenário do automobilismo, à medida que diferentes vozes clamam por uma maior democratização nas decisões que afetam o futuro do esporte motorizado. O desenrolar dessa situação será de particular interesse, pois pode resultar em mudanças significativas nas práticas de governança da FIA e definir os rumos do automobilismo global nos próximos anos.









