Controlada pela Volkswagen, a Lamborghini estimou que apenas 2% dos SUVs Urus afetados pelo recall apresentam o defeito, que causa pequenas lacunas entre o capô e a parte dianteira dos veículos quando ultrapassam a velocidade de 150 quilômetros por hora. Essas lacunas podem aumentar com o tempo devido à fadiga do material, levando ao mau funcionamento do sistema de travamento e, consequentemente, à separação do capô.
O Urus é o modelo mais vendido da Lamborghini em todo o mundo, com um preço superior a US$ 200.000 nos Estados Unidos, o equivalente a cerca de R$ 1 milhão. Diante desse cenário, a empresa decidiu agir de forma proativa ao iniciar o recall para corrigir o problema antes que possa causar danos significativos.
Até o momento, a Lamborghini garantiu não ter conhecimento de acidentes ou ferimentos decorrentes dessa falha nos veículos. No entanto, a medida preventiva visa evitar qualquer possibilidade de ocorrências desse tipo, demonstrando o compromisso da montadora com a segurança dos seus clientes.
Esse recall se soma a outros episódios envolvendo veículos de luxo, como o caso em que um motorista de Lamborghini atropelou um assaltante após um roubo de relógio Rolex em São Paulo. Ainda assim, a Lamborghini mantém sua reputação de excelência e sofisticação no universo automotivo, buscando sempre aprimorar seus produtos e serviços para atender às expectativas dos consumidores mais exigentes.
