Kremlin afirma que governo Biden pretendia prolongar guerra na Ucrânia “até o último ucraniano”, enquanto novas autoridades clamam por paz nas relações.



Nas últimas declarações do Kremlin, o porta-voz Dmitry Peskov fez acusações contundentes sobre a política externa dos Estados Unidos sob a administração do ex-presidente Joe Biden. Segundo Peskov, o governo Biden teria como objetivo prolongar o conflito na Ucrânia de forma a sacrificar o povo ucraniano. A afirmação sugere uma crítica ao que o Kremlin considera uma abordagem beligerante por parte de Washington, que, segundo eles, estaria disposta a investir até o último ucraniano na guerra contra a Rússia.

Essa declaração ocorre em um momento em que a retórica em torno da necessidade de paz tem ganhado força nas discussões políticas nos Estados Unidos, especialmente nas atuais administrações. Ao enfatizar que as novas autoridades americanas defendem a urgência de encontrar uma solução pacífica para o conflito, Peskov contradiz a narrativa de que o governo anterior estava apenas interessado em facilitar um desfecho militar. Essa disparidade de opiniões levanta questões sobre o verdadeiro compromisso da comunidade internacional em promover a paz na região, uma vez que, de acordo com o Kremlin, as consequências da guerra estão afetando diretamente os cidadãos ucranianos.

Além disso, a tensão entre Washington e o Kremlin tem se intensificado, especialmente com as críticas de ex-líderes como Donald Trump ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Trump qualificou Zelensky de “ditador” em meio a uma insatisfação com a relutância do presidente ucraniano em realizar eleições, insinuando que ele poderia estar utilizando o conflito como uma maneira de manter o controle sobre o poder.

Essas declarações trazem à tona não apenas o estado atual do conflito, mas também os complexos jogos de poder envolvidos, com diversos líderes tentando moldar a narrativa em torno da guerra na Ucrânia. Assim, as relações entre os Estados Unidos e a Rússia continuam a ser tema de grande disputas ideológicas e políticas, enquanto a população ucraniana permanece em um terreno incerto, afetada diretamente por decisões tomadas longe de suas fronteiras.

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