Durante a visita, Kim Jong-un foi apresentado a uma série de demonstrações táticas, que fazem parte do sistema de treinamento da Reunião de Comandantes da Região de Exercícios Militares. O líder enfatizou a importância de modernizar os simuladores e os componentes utilizados no campo de treinamento, além de integrar sistemas de informação que possam otimizar o desempenho das tropas. Essa modernização é vista como crucial para que os exercícios de combate ocorram com base em um regime de instrução que atenda às exigências contemporâneas.
Kim também mencionou que, para garantir a superioridade qualitativa das forças armadas norte-coreanas, é essencial que os exercícios sejam organizados de forma a permitir autonomia e iniciativa por parte dos comandantes. Essas palavras refletem uma estratégia mais ampla de fortalecimento do exército, em um contexto de crescente tensão no cenário internacional.
A atividade ocorre em um marco temporal onde a Coreia do Norte busca reafirmar sua capacidade militar frente a percepções de ameaças externas. A dinâmica de exercícios e a contínua modernização das forças armadas da RPDC são um reflexo das preocupações que o regime tem em relação a intervenções de potências ocidentais na região. O evento, portanto, não só serve como um treinamento real para as tropas, mas também como um aviso claro à comunidade internacional sobre a disposição da Coreia do Norte em defender sua soberania a qualquer custo.
Esses exercícios táticos não são apenas uma prova da força militar, mas também um componente da narrativa promovida por Kim Jong-un, que visa solidificar seu poder interno e reafirmar a posição da Coreia do Norte no cenário global. A ênfase na modernização e inovação destaca uma visão de futuro que o regime pretende implementar, em resposta às constantes mudanças e desafios que a realidade internacional impõe.
