Durante a cerimônia, representantes de diversas instituições puderam acompanhar a verificação dos sistemas, que incluíram o Sistema de Gerenciamento da Totalização (Sistot), o Receptor de Arquivos de Urna (RecArquivos) e o Informação de Arquivos de Urna (InfoArquivos). Esses sistemas foram submetidos a uma validação das assinaturas digitais, confrontando-as com as que foram geradas durante a lacração, realizada no dia 10 de setembro.
Um dos elementos tecnológicos importantes analisados durante a cerimônia foram os chamados “hashes”, que são resumos digitais utilizados para garantir a integridade dos arquivos envolvidos no processo de totalização. Os “hashes” funcionam como códigos únicos que resumem arquivos grandes em sequências de números e letras, permitindo detectar qualquer tipo de alteração nos sistemas eleitorais.
A Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE recalculou os “hashes” dos arquivos envolvidos na totalização durante a cerimônia, reforçando a segurança e confiabilidade dos sistemas eleitorais. Essa medida garante a possibilidade de rastrear eventuais alterações nos softwares, arquivos e sistemas desenvolvidos pela Justiça Eleitoral, assegurando a lisura do processo eleitoral.
Portanto, a verificação dos sistemas eleitorais realizada pelo TSE antes do segundo turno das eleições municipais de 2024 reforça o compromisso com a transparência e a segurança do processo eleitoral, garantindo a confiabilidade dos resultados que serão divulgados após a votação.