Na época, o ministro Raul Araújo determinou a retirada das publicações, e, mais recentemente, os ministros julgaram o mérito da conduta da deputada. O relator, ministro Floriano de Azevedo Marques, destacou que o valor da multa levou em consideração “a reincidência da conduta”. A ministra Cármen Lúcia chamou atenção para o comportamento de Zambelli, ressaltando que ela sabia que a informação era falsa e, mesmo assim, propagou com um dolo muito específico.
A multa inicialmente proposta pelo ministro Nunes Marques para que ficasse pela metade, em R$ 15 mil, foi vencida. A Agência Brasil tentou entrar em contato com a assessoria de Carla Zambelli, mas até o momento não obteve retorno.
Essa notícia é mais um exemplo do impacto das fake news no ambiente político, e as consequências severas que podem resultar da disseminação desse tipo de informação. A decisão do TSE demonstra a preocupação das autoridades em coibir esse tipo de comportamento e proteger a integridade do processo eleitoral.
É importante ressaltar que a divulgação de notícias falsas tem sido um tema amplamente discutido e que afeta não somente o cenário eleitoral, mas também a sociedade como um todo. A disseminação de informações inverídicas pode gerar desinformação, prejudicar a tomada de decisões informadas e minar a confiança nos sistemas democráticos.
Portanto, a multa aplicada à deputada Carla Zambelli serve como um alerta sobre as consequências legais das fake news e a importância de garantir a veracidade das informações compartilhadas, especialmente em um contexto eleitoral. A atuação do TSE nesse sentido reforça a necessidade de combater a disseminação de notícias falsas e preservar a integridade do processo democrático.