O senador é alvo de acusações de gastos irregulares durante o período de pré-campanha, movidos pelo PL e pelo PT. No entanto, por 5 votos a 2, os desembargadores paranaenses absolveram Moro das acusações. As alegações apontam para uma suposta “desvantagem ilícita” em favor dos concorrentes ao cargo de senador devido aos altos investimentos financeiros realizados antes de Moro deixar o Podemos e se candidatar pelo partido União Brasil.
Segundo o Ministério Público, foram utilizados cerca de R$ 2 milhões do Fundo Partidário para eventos de filiação de Moro ao Podemos, produção de vídeos para promoção pessoal e consultorias eleitorais. O PL alega gastos irregulares de R$ 7 milhões, enquanto o PT denuncia despesas de R$ 21 milhões.
A defesa de Moro argumenta que não houve irregularidades na pré-campanha, alegando que o senador não se elegeu no Paraná devido à suposta pré-campanha mais robusta que teria sido realizada, segundo as legendas acusadoras. O advogado Gustavo Guedes afirma que Moro deve manter seu mandato e nega qualquer conduta ilícita.
Com a controvérsia em torno das acusações de gastos irregulares na pré-campanha do senador, o julgamento marcado pelo TSE promete ser decisivo para a continuidade do mandato de Sergio Moro e para a imagem do político, que já foi figura central em importantes operações contra a corrupção no país. Agora, cabe ao tribunal analisar as provas e argumentos apresentados pelas partes para chegar a uma decisão sobre esse caso que tem gerado grande interesse e expectativa na esfera política nacional.