JUSTIÇA – [TSE exclui as Forças Armadas e o STF das entidades fiscalizadoras das eleições de 2022



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomou uma decisão importante nesta terça-feira (26) ao excluir as Forças Armadas do grupo de entidades responsáveis por fiscalizar as próximas eleições. Além disso, os militares não participarão mais da comissão de transparência do pleito. Essa mudança ocorre após a participação dos militares ter sido incluída em uma resolução aprovada durante a gestão do ex-presidente do tribunal, Edson Fachin, em 2021.

O atual presidente do TSE, Alexandre de Moraes, propôs essa alteração, justificando que a participação das Forças Armadas na fiscalização das eleições de 2022 se mostrou “incompatível” com as atribuições legais dos militares. Segundo ele, a ampliação do papel dos militares como entidades fiscalizadoras não é compatível com suas funções constitucionais, além de não ser razoável e eficiente.

No entanto, é importante destacar que as Forças Armadas continuarão auxiliando a Justiça Eleitoral no transporte de urnas eletrônicas e na segurança dos eleitores e locais de votação. Portanto, sua participação não será completamente excluída do processo eleitoral.

Além da exclusão das Forças Armadas, o TSE também decidiu retirar o Supremo Tribunal Federal (STF) do grupo de entidades fiscalizadoras. Esse argumento se baseia no fato de que três ministros do STF também fazem parte do TSE, o que pode gerar conflitos de interesse. Além disso, a Corte também é alvo de recursos contra as decisões da Justiça Eleitoral, o que pode comprometer a imparcialidade das fiscalizações.

Vale ressaltar que as relações entre o TSE e as Forças Armadas foram marcadas por atritos durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, que foi candidato à reeleição. Em um dos episódios, o Ministério da Defesa enviou um relatório ao tribunal eleitoral afirmando que os militares não descartavam a possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas.

O grupo de fiscalização das eleições é composto por partidos políticos e representantes do Ministério Público, do Congresso Nacional, da Controladoria-Geral da União (CGU), da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU), entre outras entidades. Com a exclusão das Forças Armadas e do STF, espera-se que o processo eleitoral seja conduzido de forma mais imparcial e transparente.

É importante ressaltar que essa decisão do TSE foi divulgada sem citar a fonte oficial, mas trata-se de um assunto relevante para a sociedade brasileira, que acompanha de perto as discussões sobre a transparência e a segurança do processo eleitoral no país. Fica evidente que as mudanças buscam garantir a lisura e a confiança nas eleições futuras.

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