A aprovação do registro do novo partido ocorreu por unanimidade entre os ministros do TSE, que reconheceram que todas as exigências estabelecidas pela legislação eleitoral foram devidamente cumpridas. Dentre essas exigências, uma das mais significativas é a obtenção de um número mínimo de assinaturas. O Partido Missão coletou 577.999 assinaturas de eleitores, superando o limite de 547 mil estipulado por lei, o que equivale a 0,5% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados nas eleições de 2022. Outra exigência cumprida foi a formação de diretórios regionais, além da inclusão em seu estatuto de medidas voltadas para prevenir a violência de gênero na política.
Essa nova legenda tem laços com o Movimento Brasil Livre (MBL) e se posiciona de maneira clara em relação a várias questões políticas e sociais. Entre suas bandeiras, destaca-se a defesa do fim de privilégios para o funcionalismo público, o endurecimento das leis penais, a importância da responsabilidade fiscal e o combate ao desmatamento, temas que têm gerado discussões acaloradas na sociedade brasileira.
Com essas diretrizes, o Partido Missão se apresenta como uma alternativa para os eleitores que buscam uma representação mais alinhada com essas pautas. A sua estrutura e as propostas que defende serão fundamentais para entender o impacto que poderá ter nas eleições e no cenário político do país. Assim, o TSE não apenas aprova um novo partido, mas também movimenta o tabuleiro político de 2026, que promete ser uma eleição marcada por intensos debates e transformações.









