JUSTIÇA – Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro registra mais de mil processos durante o carnaval, com destaque para medidas protetivas da Lei Maria da Penha.



Durante o período de carnaval, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro teve um intenso movimento de processos, registrando um total de 1.121 casos em todo o estado. Dentre esses processos, 40% foram relacionados a medidas protetivas amparadas pela Lei Maria da Penha, voltadas para mulheres vítimas de agressões. Na capital, foram contabilizados 788 processos, enquanto no interior do estado foram registrados 333 casos distribuídos pelas regiões de Niterói, Rio Bonito, Duque de Caxias, Petrópolis, Itaguaí, Volta Redonda, Nova Friburgo, Itaocara e Campos dos Goytacazes.

Fevereiro foi marcado pelo lançamento da campanha “Feminicídio Zero na Sapucaí” pelo Ministério das Mulheres, com a mensagem principal de que “nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”, visando conscientizar os foliões sobre a importância de celebrar o carnaval sem cometer atos de assédio. Além disso, a campanha destacou a responsabilidade dos homens em enfrentar e interromper a violência contra as mulheres.

Neste mesmo mês, o governo do Rio de Janeiro anunciou o selo “Mulher Mais Segura”, que certificará estabelecimentos que aplicarem as diretrizes do protocolo “Não é Não”, estabelecido por lei federal em 2023. O objetivo é prevenir casos de violência contra as mulheres e assegurar um atendimento humanizado a possíveis vítimas de constrangimento, importunação ou outros crimes relacionados.

Durante o carnaval, o plantão judiciário teve que lidar com uma variedade de situações urgentes, incluindo autorizações de viagens para crianças e adolescentes, internações hospitalares, pedidos de habeas corpus e representações por prisões cautelares. O Poder Judiciário precisou responder de forma rápida e eficiente a todas essas demandas, garantindo a segurança e os direitos dos cidadãos envolvidos.

Assim, o período de carnaval no Rio de Janeiro foi marcado não apenas pela festa e alegria, mas também pela atuação intensa do sistema judiciário diante de questões sensíveis relacionadas à violência contra as mulheres e a proteção dos direitos individuais.

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