Além de Grass, a inelegibilidade também atinge sua candidata a vice-governadora, Olgamir Amancia Ferreira. O motivo seria a disseminação de notícias falsas e desinformação sobre o então candidato à reeleição, Ibaneis Rocha, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Segundo a maioria dos desembargadores, Grass utilizou o horário gratuito na TV, no rádio e na internet para atacar Ibaneis, incluindo calúnias e difamações.
A coligação Unidos pelo DF, de Ibaneis, foi a responsável por acionar a Justiça eleitoral contra Leandro Grass. O relator do caso, desembargador Mario-Zam Belmiro Rosa, entendeu que as fake news divulgadas pela campanha de Grass não tiveram impacto suficiente para influenciar o resultado das eleições. No entanto, a maioria dos desembargadores discordou e decidiu pela inelegibilidade do sociólogo.
Além de Grass e sua candidata a vice, Ricardo Taffner, coordenador de comunicação da campanha, também foi penalizado com uma multa de R$ 20 mil. O atual presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura, se manifestou nas redes sociais agradecendo o apoio recebido e afirmando que pretende recorrer da decisão.
O caso envolvendo Leandro Grass colocou em evidência a questão do abuso dos meios de comunicação nas campanhas eleitorais e a disseminação de desinformação como estratégia política. Resta agora aguardar os desdobramentos do processo e ver se a decisão do TRE-DF será mantida ou modificada em instâncias superiores.
