O vídeo, produzido com base em uma entrevista do ministro na portaria, utilizou a tecnologia de deepfake para distorcer as falas de Haddad. Segundo a AGU, o conteúdo viola o direito à informação garantido pela Constituição, ao espalhar declarações falsas e confundir a população. Além disso, o vídeo infringiu os termos de uso do TikTok, que proíbem a divulgação de desinformação e a manipulação de conteúdo por inteligência artificial.
Não é a primeira vez que o mesmo usuário publica conteúdo falso envolvendo o ministro da Fazenda. O vídeo anterior, também retirado do ar, circulou há duas semanas e foi desmentido por Haddad. A empresa Meta, dona do Facebook, também removeu um vídeo manipulado do ministro após notificação da AGU, no último dia 10.
A AGU solicitou à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar a autoria do vídeo falso. Nele, além das declarações sobre a taxação de pobres e impostos de animais de estimação, foram atribuídas frases falsas a Haddad, como a criação de um imposto pré-natal e um imposto sobre apostas.
O caso evidencia a crescente preocupação com a disseminação de informações falsas nas redes sociais e a necessidade de medidas rigorosas para combater essa prática. A remoção do vídeo manipulado pelo TikTok demonstra a responsabilidade das plataformas em evitar a propagação de fake news e proteger a integridade da informação.