A defesa do atleta argumentava que o caso deveria ser remetido à Justiça Federal, e não à Justiça do Distrito Federal. Contudo, o ministro Joel Ilan Paciornik, responsável pela análise do pedido, considerou que o habeas corpus não é o meio adequado para discutir a competência jurisdicional, uma vez que esta questão não afeta diretamente a liberdade do jogador. Em sua decisão, o ministro afirmou que tal recurso não deve ser utilizado para reexaminar provas ou discutir questões que não impactem o direito de ir e vir do acusado.
A investigação em questão, que ganhou destaque quando Bruno Henrique foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em junho deste ano, envolve a acusação de que o jogador teria atuado para forçar um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos, no Campeonato Brasileiro de 2023, especificamente para beneficiar familiares que participavam de apostas. A gravidade dos rumores não se restringe apenas ao jogador, já que amigos e parentes também foram implicados nas denúncias.
Vale lembrar que a situação de Bruno Henrique não é nova. No ano anterior, o atleta se viu no centro de uma operação da Polícia Federal, que, em colaboração com o Ministério Público do Rio de Janeiro e o MPDFT, cumpriu 12 mandados de busca e apreensão associados a este tipo de investigação. Com essa nova negativa do STJ, o futuro de Bruno Henrique se torna mais incerto, gerando expectativa sobre os desdobramentos legais e suas possíveis consequências no cenário esportivo. A continuidade do caso promete ser acompanhada de perto, tanto pela imprensa quanto pelos torcedores, que aguardam respostas claras sobre a integridade do esporte.