Segundo a nota divulgada, o STJ detectou tentativas de ataques cibernéticos na terça-feira (4), mas todas foram bloqueadas pelas ferramentas de segurança do tribunal, garantindo que os sistemas não fossem derrubados. A medida de segurança implementada foi a necessidade de validação prévia para quem tenta acessar o portal, visando evitar ataques de “Negação de Serviço” (DoS) que sobrecarregam os servidores, tirando o site do ar.
A Agência Brasil conseguiu acessar o portal do STJ no dia seguinte ao ataque, porém foi necessário passar por várias verificações de segurança durante a navegação. O sistema público de busca por processos apresentou erros em grande parte das tentativas, mas outros serviços, como o peticionamento eletrônico e a busca jurisprudencial, funcionaram normalmente.
Esse não é o primeiro incidente envolvendo ataques cibernéticos ao STJ. Em setembro do ano passado, os sistemas do tribunal foram paralisados brevemente. Já em 2020, uma ofensiva hacker chegou a interromper julgamentos e prejudicar o funcionamento dos sistemas judiciais por cerca de cinco dias.
Diante disso, o STJ reforçou que continuará tomando medidas para garantir a segurança de suas plataformas e proteger os dados dos usuários. A preocupação com a segurança cibernética é cada vez mais evidente, já que os ataques estão se tornando mais frequentes e sofisticados. É fundamental que as instituições estejam preparadas para lidar com essas ameaças e impedir danos maiores.