JUSTIÇA – [STF retoma julgamento do réu acusado dos atos golpistas de 8 de janeiro; penas podem chegar a 30 anos de prisão.

Nesta tarde de terça-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento de Aécio Lúcio Costa Pereira, acusado de participar dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro. A sessão foi interrompida para o almoço, mas os ministros se preparam para decidir se condenam o réu.

Aécio Lúcio Costa Pereira, residente em Diadema (SP), foi preso pela Polícia Legislativa no plenário do Senado durante a invasão do Congresso Nacional. Ele chegou a publicar um vídeo nas redes sociais durante a depredação da Casa, o que o colocou no centro das acusações.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que pode condenar o acusado pelos seguintes crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada e dano contra o patrimônio público, com uso de substância inflamável.

Caso Aécio Lúcio seja condenado pelo STF, as penas podem chegar a 30 anos de prisão. De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o réu teria participado da depredação da sede do Legislativo, causando danos significativos como quebra de vidraças, portas de vidro, obras de arte e equipamentos de segurança. Além disso, teria usado substância inflamável para incendiar o tapete do Salão Verde da Câmara dos Deputados.

Durante a manhã, a defesa de Aécio Lúcio rebateu as acusações e afirmou que o julgamento é “político”. No entanto, os ministros do STF têm a responsabilidade de analisar as provas e decidir se o réu é culpado pelos crimes imputados a ele.

O caso em questão é de extrema relevância para a justiça brasileira, pois envolve atos graves de violência contra as instituições democráticas do país. A decisão final do STF será aguardada com ansiedade pela população, que espera por justiça e punição adequada para os responsáveis pelos atos golpistas ocorridos em janeiro deste ano. O julgamento marca um importante precedente no combate a qualquer forma de ataque à democracia e ao Estado de Direito.

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