Inicialmente previsto para os dias 8 e 9 de abril, o julgamento foi reagendado pelo presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin, para a nova data anunciada.
Segundo a PGR, os denunciados deste núcleo são acusados de planejar “ações táticas” para efetivar o plano golpista. O grupo é formado por 11 militares do Exército e um policial federal.
Os integrantes deste núcleo incluem nomes como Bernardo Romão Correa Netto (coronel), Cleverson Ney Magalhães (tenente-coronel), Estevam Theophilo (general), Fabrício Moreira de Bastos (coronel), entre outros.
O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo, composta pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, os acusados se tornarão réus e responderão a uma ação penal no STF.
Até o momento, apenas a denúncia contra o núcleo 1 foi julgada, resultando na transformação do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados em réus. O núcleo 2 será julgado nos dias 29 e 30 de abril, enquanto o núcleo 4 terá seu julgamento nos dias 6 e 7 de maio.
Os desdobramentos desses julgamentos envolvendo a trama golpista durante a gestão de Jair Bolsonaro continuam a gerar repercussão e expectativa na sociedade brasileira e no cenário político nacional.