O acordo, que foi assinado no mês passado pelo governo federal, estabelece um montante de R$ 170 bilhões para serem destinados às ações de reparação e compensação. Desse total, R$ 100 milhões serão repassados para a União, os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, bem como para os municípios afetados pelos resíduos tóxicos. Esses recursos serão aplicados em programas ambientais e de transferência de renda, visando auxiliar as comunidades impactadas a se recuperarem desse trauma.
Além disso, a quantia de R$ 32 bilhões será direcionada para a recuperação das áreas degradadas, o reassentamento das comunidades atingidas e o pagamento de indenizações às famílias afetadas. A execução e fiscalização do cumprimento dessas medidas serão de responsabilidade da Justiça Federal em Minas Gerais, garantindo a transparência e eficácia no processo de reparação.
É importante ressaltar que a tragédia de Mariana provocou não apenas danos ambientais irreparáveis, mas também causou um profundo impacto nas vidas das pessoas afetadas. Por isso, a homologação desse acordo representa não apenas uma questão de justiça, mas também um passo crucial para a reconstrução e recuperação dessas comunidades tão duramente atingidas. O desafio agora será garantir que os recursos sejam de fato utilizados de forma adequada e transparente, visando restabelecer um mínimo de dignidade e qualidade de vida para aqueles que foram afetados por essa tragédia sem precedentes.